quarta-feira, 29 de junho de 2011

Descubra a operadora do celular

Antigamente era fácil você saber a operadora de um celular. Bastava saber o prefixo do número do telefone móvel. Por exemplo: o prefixo "9987" era da operadora Telemig Celular (hoje Vivo).

Hoje, com a lei da portabilidade que permite que você conserve seu número, mesmo que mude a operadora, isso ficou mais difícil.

Mas existe um site que te permite descobrir qual é a operadora. Isto é muito útil para as pessoas que possuem um plano de telefonia móvel que dá descontos p/ quem liga para a mesma operadora. Por exemplo: você tem um celular da Vivo e tem um plano que te permite falar à vontade com outro celular da Vivo. Então, para descobrir de qual operadora é o número da pessoa p/ quem você vai ligar, basta consultar abaixo. Lembre-se de preencher o código verificador; caso este código esteja difícil de visualizar, clique sobre o mesmo para mudar para outra imagem.

http://consultanumero.abrtelecom.com.br:8080/consultanumero/consulta/consultaSituacaoAtual!carregar.action

sábado, 18 de junho de 2011

Tudo pelo Ibope

O que um programa de TV não faz para tentar remediar a decadência...
Após a "farsa do PCC" (como ficou conhecido o caso) que o programa Domingo Legal, apresentado por Gugu Liberato, exibiu em 2003 no SBT, a credibilidade do apresentador foi para o fundo do poço. Clique AQUI para entender o caso.

Ontem (05/08/2011) o programa do Gugu, na Record, exibiu um "beijo na boca" de uma dançarina no apresentador. As circunstâncias da cena (encenação de uma novela de mentirinha) não vem ao caso. Aliás, não vem ao caso nem falar da falsidade do tal "beijo na boca" - daqueles técnicos, bem ensaiadinho, dado num ângulo em que a câmera não capta que foi no queixo e com a boca fechada. O que mais chamou a atenção nesse "marketing" bizarro (para buscar audiência) são os comentaristas de TV em portais da internet e tablóides que, para atrair leitores, fingem acreditar que se tratou de algo inesperado. Clique AQUI para um exemplo. Enfim, assista à cena e confira o quanto é "escandalosa":

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aos amantes da música

Para quem curte música, um site sensacional. Basta entrar na página, clicar na foto do seu cantor (ou compositor) predileto ou escrever o nome dele no espaço de pesquisa. Automaticamente tocará alguma canção via Youtube. Abaixo da tela, surgirá uma lista com todas as canções cadastradas. Se você deixar, as canções tocarão em sequência. É só clicar no link abaixo:

http://uwall.tv/

domingo, 12 de junho de 2011

Site oficial da ABL maltrata a língua portuguesa



Em nota oficial, a ABL (Academia Brasileira de Letras) faz dura crítica ao livro didático ‘Por uma vida melhor’, distribuído pelo MEC.
Até aqui tudo bem. A ABL tem todo o direito de marcar sua posição conservadora e mostrar seu distanciamento tanto da realidade social do povo brasileiro quanto dos parâmetros adotados pelo MEC, que datam de 1998, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (confira AQUI). Quanto à polêmica do referido livro, clique AQUI para assistir ao vídeo com a opinião equilibrada do professor Ataliba Castilho ou AQUI para ouvir o professor José Luiz Fiorin, outro craque no assunto.

Bom, numa visita ao site (em itálico, meus prezados!) da ABL, lembrei de dois ditos populares: “casa de ferreiro, espeto de pau” e “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Pois no site da ABL encontrei... diríamos... “equívocos textuais” que transgridem aquilo que a própria instituição defende com tanta paixão – nem que para isto seja necessário apontar o dedo no nariz dos outros. Para começar, visite o site oficial da ABL no endereço abaixo (ou clique AQUI para ir direto ao "pecado original"):
http://www.academia.org.br
No menu Publicações > Introdução consta o seguinte texto:
"As publicações acadêmicas inciaram-se em 1923 na presidência de Afrânio Peixoto que criou a Biblioteca de Cultura Nacional".

No período acima, dois erros:
1- “iniciaram”, grafada erroneamente: “inciaram”;
2- Ausência de vírgula após o substantivo próprio “Afrânio Peixoto”. Reza a gramática normativa que a oração subordinada adjetiva explicativa deve vir separada da principal por vírgula. Assim: “(...) Afrânio Peixoto, que criou (...)”.

Mais adiante, outro trecho:

“A ABL seguiu com a criação de novas publicações e, atualmente fazem parte de seu acervo as Coleções Afrânio Peixoto, Austregésilo de Athayde e Antônio Morais Silva, além da Revista Brasileira e outras publicações tais como os Anais da ABL e os Discursos Acadêmicos.
Há disponibilidade de várias obras on-line, onde o usuário poderá fazer o download das mesmas.”

O que faz a vírgula após a conjunção aditiva ‘e’? Repare ainda o estrangeirismo representado pelos termos download e on-line – que, ainda por cima, não foram devidamente destacados (em itálico, por exemplo). Quer dizer: nós, simples mortais, podemos lançar mão do "diet"; do "light", do "mouse"; do "on-line"; do "download"... Eu mesmo usei a palavra "site" (em vez de "sítio"). Mas saiba que os manuais de gramática (que a ABL tanto preza) não são simpáticos com o que chamam de "vício", que José Saramago preferia chamar de "nova colonização". O que dizer então quando o (mau) exemplo vem da própria ABL, que na nota de repúdio ao livro do MEC diz que "O Cultivo da Língua Portuguesa é preocupação central e histórica da Academia Brasileira de Letras"?
Por fim, é importante dizer que acho tremenda deselegância e pedantismo apontar falhas nos textos alheios, principalmente quando o intuito é desmerecer a pessoa ou o a idéia. Afinal, somos todos mortais. Ou, lembrando o clichê: errar é humano. Mas dá para perdoar os doutos imortais da ABL?

ATUALIZAÇÃO EM 12 de Agosto de 2012: cerca de um ano após a publicação deste texto, o site da ABL corrigiu os erros supracitados. 


sábado, 11 de junho de 2011

O dia em que a censura dobrou-se ao censurado

O grande cantor e compositor cearense Ednardo foi um daqueles que sofreram com a censura nos tempos da ditadura. Com isto, foi "condenado", junto com tantos outros artistas brasileiros, a ficar nacionalmente conhecido apenas pelo sucesso de uma canção, no caso "Pavão Misterioso". Mas é pena que o Brasil não tenha tido a sorte de conhecer outras belas canções de Ednardo. Uma delas, "A Manga Rosa", censurada pela ditadura, tem uma passagem curiosa.

Tudo acontece num show no Teatro Estação Beira Mar, no Rio de Janeiro, em 1999 - quando já estávamos livres da ditadura. Ednardo, antes de cantar "A Manga Rosa", resolveu dedicar a canção a uma pessoa que estava na platéia. Surpresa geral. Vale a pena ouvir o relato de Ednardo, que é ao mesmo tempo engraçado e emocionante. Vale a pena inclusive para os jovens que não conheceram o peso perverso (e burro) da ditadura.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As aparências enganam

ELE REALMENTE MUDOU O MUNDO?
Tido como um visionário, este homem deixou diversos seguidores. E também diversos desafetos...

Controverso, após cumprir sua questionável missão, ele transformou o mundo. Por seus atos, ficamos sabendo que o capitalismo tem suas falhas; que o dinheiro pelo dinheiro, um dia, levaria homens e empresas à ruína.

Nesta foto, ele está escrevendo...
Está diante de uma obra de sua autoria que fala, sob sua ótica, dos caminhos e descaminhos desse novo mundo. Segundo um editor brasileiro, "este homem realizou o seu trabalho com mais eficácia do que qualquer outro ser humano". Porém, para muitos críticos, o poder a ele concedido foi mal conduzido a tal ponto de ser a causa de todo o desarranjo mundial.

Ele tem algo em comum com Allan kardec, o codificador do Espiritismo. Quem é ele?

Clique AQUI para ver a foto inteira.

Clique AQUI para saber quem é o homem.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Como vota a Academia Brasileira de Letras

Carlos Drummond de Andrade morria de rir da Academia Brasileira de Letras. Ele, que recebia incansáveis convites para ingressar na ABL, sempre desdenhava daquilo que considerava uma instituição inútil onde alguns velhinhos vaidosos se reuniam para tomar chá e comer quitutes. Senão, vejamos alguns imorais, digo, imortais de grandiosa contribuição literária que habitam ou habitaram a Casa de Machado de Assis: Roberto Marinho, José Sarney, Marco Maciel, Paulo Coelho... E vejamos alguns "medíocres" que foram preteridos porque nunca apresentaram produção literária que prestasse: Lima Barreto, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Monteiro Lobato, Erico Veríssimo, Autran Dourado, Vinícius de Moraes, Rubem Fonseca...

Agora, para a vaga de Moacir Scilar, foi eleito o jornalista da Globo (ou do O Globo, o que dá na mesma) Merval Pereira, cuja "alta relevância intelectual" dispensa maiores comentários. Ouvi falar que o novo imortal da ABL escreveu dois livros, sendo que um deles fala mal do Lula. Concorria com Merval o escritor (de verdade) Antônio Torres. Clique AQUI para ler um ótimo artigo sobre a preferência da ABL por alguém que lhe dê notoriedade midiática (via Merval) em vez de preferir o patrimônio literário representado por Torres. Portanto, a eleição de Merval foi uma espécie de moeda de troca. Por ironia, o nome MERVAL remete à Bolsa de Valores de Buenos Aires. Link

Este blogueiro visitou a ABL e fotografou o salão de votação... Fiquei abismado com a incrível pluralidade representada pelas cores das urnas onde são depositados os votos. Confira:






Roberto Marinho e os primeiros trolls da internet

Comecei na internet em 1996, quando a rede no Brasil começava a sair do ambiente estritamente acadêmico para se tornar mais popular. Na época não existia Google, nem blogues ou sites de relacionamentos. Os sites de buscas mais populares por aqui eram o Altavista e o Cadê. Ainda naquele tempo, o principal navegador era o Netscape enquanto a Microsoft, ainda pagando caro por Gates ter desdenhado a internet, engatinhava com o Internet Explorer. De bate-papo, limitávamos ao UOL e Zaz. Havia também outros protocolos de conversação: ICQ, mIRC, Free Tell etc. que foram suplantados pelo MSN, Skype...

Os bate-papos (chats) mais concorridos eram do UOL. Ainda que fosse um ambiente seleto, ou, mais restrito às universidades, claro que vez ou outra apareciam figuras desagradáveis nos bate-papos - hoje conhecidos como trolls. Havia um famoso que só entrava com o nome "NoFHC". Tinha ódio de FHC e seu governo. E se dizia ex-funcionário da Globo. Entrava nas salas de bate-papo e escrevia textos quilométricos atacando FHC, Globo etc. que invariavelmente beiravam teorias conspiratórias. E sempre conseguia estragar a paz numa "sala", principalmente quando as pessoas lhe desprezavam ou hostilizavam. O "NoFHC" ficou tão famoso que criou até "clones", ou seja, muitos entravam em chats com o nome "NoFHC" simplesmente para "trollar". Até que um dia...

Não se sabe se foi o "NoFHC" original ou se foi um clone...

O fato é que o ator André Marques veio com uma novidade em Malhação. Era um quadro em que ele interagia ao vivo com os internautas. Eis que, para desespero de André Marques, o "NoFHC" consegue entrar na sala. O estrago você confere aos 0:50 do vídeo...